domingo, 24 de julho de 2011

Era uma vez...

Em um céu, não muito distante, havia uma comunidade de estrelas que tinham o brilho de uma lâmpada encandescente, mas existia uma pequenina estrela que tinha um brilho diferente, aparentemente maior e mais forte, como uma lâmpada fluorescente. Essa estrelinha não tinha problemas com essa diferença e conviva muito bem com as outras estrelas, na verdade ela nem percebia o quanto brilhava. Um dia a maior das estrelas, a Lua, perguntou a estrelinha:
- Você gosta desse seu brilho? - e ela respondeu:
- Sim, sinto como fosse o maior dos valores que tenho. Mas às vezes sinto-me mal por que existem estrelas que não tem nenhum brilho, e não sabem que o brilho vem delas.
- Então porque você não as ajuda? Assim você poderá usar melhor seu brilho.
E assim a estrelinha fez durante muitos anos.A cada estrela apagada que achava ela dava um pouco de seu brilho, até que um dia, sem perceber a estrela não mais brilhava como antes, estava como as outras estrelas, encandescentes. Quando percebeu que perdeu todo seu brilho ela procurou a Lua, mas não a encontrou e aos poucos a estrelinha enfraquecia.
Com todo o brilho perdido a estrelinha não tinha mais esperanças, tinha medo e se sentia vazia e só. Todas as estrelas que ela ajudou a ter luz foram mostrar-se luminosa no céu e esqueceu dela. A estrelinha tinha que esperar a Lua para perguntar o que fazer.
Certo dia, quando estava quase apagada viu uma luz tão forte quanto a que ela tinha e isso a fez querer sua luz novamente. Ela ficou com medo de se aproximar da outra estrela, pois não enxergava mais como antes e não tinha certeza do que podia encontrar, então a estrelinha fechou os olhos e tentou tocar no brilho que já a ofuscava, mas ainda assim parecia-lhe distante. Desde então a estrelinha resolveu ficar ali, naquele céu quase apagado: esperando a Lua e admirando outras estrelas, ainda sem forças para voltar a brilhar!

"Quem tiver ouvidos que ouça, mas só quem tiver amor entende"

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